11 de fevereiro de 2013

UMA NOVA ESCOLA


O conceito de educação integral é materializado pela presença de professores e alunos em horário integral (das 7h30 às 18 horas) na ESCOLA, bem como pelo Projeto de Vida de cada aluno e pela ênfase no protagonismo e empreendedorismo. O tempo integral permite uma forte participação dos professores, alunos e da comunidade.
 

Do ponto de vista pedagógico:

●  A EPV – Educação para Valores, voltada para o aprimoramento do educando como pessoa humana, visando formar o jovem como fonte de iniciativa (ação), liberdade (opção) e compromisso (responsabilidade), de modo a capacitá-lo para o exercício da autonomia.

● O Protagonismo Juvenil, visando formar o jovem por meio de práticas e vivências, na escola e na   
     comunidade, que o levem a atuar como parte da solução, e não como parte do problema, pelo exercício sistemático da cidadania ativa, construtiva, criativa e solidária.

● A Cultura da Trabalhabilidade, visando capacitar o jovem a compreender, inserir-se e atuar no
novo mundo do trabalho, elaborando o plano de vida, plano de carreira e programa de ação para seu
desenvolvimento acadêmico e profissional.

● O Empreendedorismo Juvenil, visando desenvolver sua capacidade de autogestão, co-gestão e
     heterogestão de seu potencial, na transformação de suas visões em realidade.

● O Associativismo Juvenil, visando proporcionar o surgimento de múltiplas e variadas formas
     de auto-organização entre os jovens com finalidades sociais, esportivas, ambientais, etc.

● A Presença Educativa, visando à ampliação e à qualificação das relações entre adultos e jovens na
     comunidade educativa e fora dela.

● A Educação Geral e Certificação Profissional, visando ao desenvolvimento de competências  
     para continuar aprendendo, à preparação e à orientação básica para o mundo do trabalho.

● A Avaliação Sistemática como estratégia para adequar a prática pedagógica às reais necessi-
    dades do aluno.

● Práticas e Vivências que visam desenvolver valores e competências pessoais e sociais necessá-
     rias à integração do projeto individual ao projeto da sociedade em que atua.


MANUAL OPERACIONAL - Modelo de Gestão - Tecnologia Empresarial Socioeducacional (TESE)

ALUNO PROTAGONISTA


O artigo 35 da LDBEN ( Lei 9.394 de dezembro de 1996) prevê um ensino médio que não se limite  à preparação para a universidade ou somente para o trabalho, mas que complete a formação da juventude
para o exercício pleno da cidadania.


Essa transformação na escola  é necessária para que ela garanta seu papel de colaboradora no desenvolvimento da confiança, auto-estima, valores humanos, autonomia e consciência social no jovem. Por outro lado, é preciso atentar-se quanto à participação do jovem dentro da escola, ambiente onde muitos, diante da pluralidade  de oportunidades oferecidas, sentem-se à vontade para protagonizar. Segundo Fanfani, a escolarização “cria juventude”, ou seja, contribui muito para a construção destes novos sujeitos sociais.


Em seu livro Pedagogia da Autonomia (p. 107), Paulo Freire afirma que a autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão sendo tomadas. Por que, por exemplo, não desafiar o
filho, ainda quando criança, no sentido de participar da escolha da melhor hora para fazer seus deveres escolares? Por que o melhor tempo para esta tarefa é sempre  o dos pais? Por que perder a oportunidade de ir sublinhando aos filhos o dever e o direito que eles têm, como gente, de ir forjando sua própria autonomia?  É por meio de diálogos, de atitudes conjuntas que se chega ao amadurecimento.


O educador e os pais devem mostrar-se aliados, amigos dispostos a auxiliá-lo a enfrentar a situação,
pois são mais experientes. Mas também devem apresentar a eles os limites existentes em uma situação e mostrar-lhes a necessidade de tomar decisões dentro de seus limites. As resoluções  finais, no entanto,  devem sempre ficar a cargo do grupo, mantendo o educador ou os pais uma postura de facilitador no processo de tomada de decisão. E para que tenha progresso esse desenvolvimento, é necessário atentar-se a uma série de fatores que contribuem ou impedem esse processo, tais como [1]:


A auto-estima: “é o juízo de valor que o jovem tem de si mesmo, com base na sua capacidade de fazer as coisas. Os jovens com baixa auto-estima muitas vezes não conseguem êxito na comunicação com o grupo e dificultam a integração grupal”;
O desenvolvimento pessoal e social: “a inclusão de uma série de situações pode colaborar para que o adolescente demonstre suas capacidades, levando-o a melhorar sua auto-estima”.
As condições para uma participação autêntica: “deve-se sempre levar em conta as relações de poder e a luta pela igualdade de direitos. É importante que todos os jovens tenham oportunidade de participar dos programas que afetam sua vida diretamente”.

Os benefícios da participação: “os benefícios apontam para dois caminhos cruciais: o que ajuda no desenvolvimento de indivíduos mais competentes e seguros de si e aqueles que melhoram a organização e o funcionamento da comunidade”.
O papel construtivo da participação: “os jovens buscam para si um papel significativo na sociedade. Se não encontram oportunidades de desenvolver suas capacidades de maneira responsável, encontrarão outras, que são irresponsáveis”.
Participação e espírito democrático: “a participação não só permite que um adolescente tenha o direito de expressar-se. Ela é igualmente valiosa para capacitar os adolescentes a descobrir, na prática, o direito de os outros também terem suas formas de expressão. Por estarem envolvidos em projetos reais, o diálogo e a negociação com outros jovens são inevitáveis”.

Participação e autonomia:  “o florescimento da personalidade por meio do desenvolvimento da autonomia depende fundamentalmente das relações sociais que ela for capaz de estabelecer. Vista dessa forma, a participação não é somente um enfoque para se obter uma adolescência socialmente mais responsável e mais cooperativa. É mais; é o caminho para o desenvolvimento de uma pessoa socialmente sã”.
Participação e coesão social: “por meio de experiências positivas de grupo, os adolescentes descobrem que estarem organizados é fundamental para seus próprios interesses. A organização com base no interesse mútuo, é provavelmente a base mais forte para a organização cultural e política de uma sociedade”.
A importância da educação familiar para a criação de uma sociedade verdadeiramente democrática e participativa: “É necessário animar as famílias, para que se abram a uma maior participação das crianças e adolescentes, como parte de um movimento geral para a criação de uma sociedade mais democrática, com maiores oportunidades de igualdade de direitos para todos. (...) A família é o cenário primeiro do desenvolvimento da responsabilidade pessoal e da capacidade de participar”.
Participação e escola: “a escola como integrante da comunidade, deve ser um lugar capaz de fomentar nos jovens a compreensão e a experiência da participação democrática”.
Protagonismo e relação entre jovens e adultos:  “a colaboração produtiva entre jovens e adultos deve ser o núcleo de qualquer sociedade democrática que deseje aperfeiçoar-se, através da continuidade entre o passado, o presente e o futuro.”
Pobreza e participação:  “os defensores da criança e do adolescente têm de trabalhar arduamente para que a voz dos meninos pobres seja ouvida. Sem um esforço nessa direção, é provável que só sejam ouvidos os jovens da classe média”.


Neste panorama, é possível observar que o  desenvolvimento do jovem como homem e cidadão participativo é uma ação conjunta que pode sofrer influências de série de fatores que o acompanham desde seu nascimento,  passando por grandes transformações na fase da adolescência e se consolidando na vida adulta.
Quando existe um compromisso da família e da escola com a participação efetiva dos jovens, o espaço está preparado para o exercício de ações criativas, solidárias e construtivas para todas as partes envolvidas, em especial para o jovem protagonista.


ESCOLA DE ENSINO INTEGRAL ENSINO MÉDIO - PERNANMBUCO

■ O Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação – ICE, instituição privada sem fins lucrativos, cuja missão é mobilizar a sociedade em geral e, em particular, a classe empresarial, segundo a ética da co-responsabilidade, a fim de produzir
soluções educacionais inovadoras e replicáveis em conteúdo, método e gestão. Tudo isso objetiva uma nova forma de
ver, sentir e cuidar da juventude, contribuindo para a formação de jovens autônomos, solidários e competentes.




Referência:
[1] HART, Roger. La participacion de  los niños: de  la participación simbólica e la participacion auténtica.
1993

COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Presença Educativa. 2ª ed. São Paulo, Salesiana,
2001 (Coleção Viva Voz).
COSTA, Antonio Carlos Gomes da.  Protagonismo juvenil: adolescência, educação e
participação democrática. Salvador, Fundação Odebrecht, 2000.
FANFANI, Emílio Tenti.  Culturas jovens e cultura escolar. In: Seminário “Escola
Jovem: Um Novo Olhar Sobre o Ensino Médio”, 2000, Brasília, MEC, 2000
Anais Eletrônico. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/semtec/ensmed/artigosensaios.shtm> .
FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33ª ed. São Paulo:
Paz e Terra. 1996

TASHIRO, Jéssica Nardo Vieira e TRUFEM, Sandra Farto Botelho. IDENTIDADE JOVEM E PARTICIPAÇÃO.Pesquisa em Debate, edição especial, 2009







10 de fevereiro de 2013

"Todo mundo começa imitando alguém. É na vida. É nas artes. Não há mal nenhum. A leitura de um livro empolgante desperta o imediato desejo:
- Eu gostaria de escrever assim.
O primeiro romance que li inteiro foi "O Primo Basílio", isso lá pelos 13 ou 14 anos. Ao terminá-lo, decidi que, se me tornasse escritor, escreveria um livro igualzinho."
Luis Antonio de Assis Brasil

Lições do espelho

Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um grande castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia querendo, avaliar sua beleza, também ela perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabe o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
- Veja bem, respondeu o espelho – Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum crédito externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios predeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados. E continuou o espelho:
- Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto?
Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho: - Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: - Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar...

BATISTA, S.H.S.S. e cols. (2001). “O processo de capacitação do SARESP: pressupostos, experiências e aprendizagens”. São Paulo.

____2000. Tempo de SARESP: Lições de um espelho. São Paulo

Pela ritualização da sala de aula

Julio Groppa Aquino é professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Nove entre dez profissionais da educação afirmam que um dos maiores entraves do ofício reside no descaso com a autoridade do professor por parte das novas gerações. Embora legítima, essa constatação merece alguns reparos.
Em primeiro lugar, não se pode conceber a noção de autoridade na vida contemporânea como algo de véspera. Ela se constrói aos poucos, artesanalmente. Em segundo, as ações escolares que se pretendam democráticas necessitam ser negociadas e reinventadas continuamente. É aí que desponta a proposta de contrato pedagógico uma alternativa relativamente simples, mas com resultados notáveis.
Os antigos costumavam dizer que "o combinado não sai caro". Com razão. Celebramos contratos mesmo que implícitos todo o tempo, em todos os momentos da vida. É uma espécie de pacto de confiança, que poderia ser assim resumido: "Primeiro, diga-me o que espera que eu faça e seja, para que eu possa esperar algo de você". Assim começamos a cultivar expectativas acerca do outro e de nós mesmos e passamos a contar com parâmetros de julgamento de nossas ações e das alheias.
Um bom exemplo disso é o primeiro dia de aula ocasião mágica de convocação dos mais jovens para o ingresso no velho mundo que os precede. Muitas vezes, apenas o bom senso não é suficiente para nos guiar mediante a engenhosa tarefa de iniciar o ano letivo. Quem não precisa de um certo fôlego diante de trinta ou quarenta pares de olhos desconfiados, espreitando o que virá e se repetirá nos próximos meses? É hora de ultrapassar as aparências, de dizer a que viemos.
Sempre que deparamos com alguém pela primeira vez é preciso conhecer sua trajetória de vida. Vale a pena, de cara, aproveitar o tempo para contar um pouco de sua história e ouvir as que os alunos têm para revelar. Histórias de realizações, de fracassos e, sobretudo, de aspirações.
Mas não só. É fundamental o professor dispor abertamente do projeto de trabalho para o ano que se inicia, dando a conhecer as exigências e condições mínimas para que as aulas transcorram a contento. O mesmo vale para o outro lado do balcão. Muitos se espantarão com a clareza que os alunos têm de seus deveres. E vontade de participar não lhes falta a não ser que não se queira vê-la...
Estabelecer um plano contratual significa organizar conjuntamente as rotinas de trabalho (o que será feito) e de convivência (como será feito) do jogo escolar. Não se trata de regras fixas. Elas devem estar em constante revisão. No meio do caminho, é inevitável recordar ou mesmo reformular os acordos. Mal nenhum há nisso.
Os contratos pedagógicos explicitam as condições mínimas para que as aulas ocorram a contento. São um pacto de confiança entre professor e aluno
Mais importante de tudo: contratos estão longe de ser uma lista de mandamentos do que não pode ser feito. Ao contrário, eles tratam do que deve ocorrer durante o ano letivo. O resto o respeito mútuo, o exercício livre do pensar e a alegria de tomar parte da vida escolar é conseqüência.
Contratos pedagógicos são, em suma, formas sutis de ritualização da sala de aula. São estratégias de consagração dos diferentes papéis de professor e aluno esses protagonistas do mundo das idéias e seu encantamento, que ainda poucos conhecem.

CONCEITOS/DEFINIÇÕES



De modo muito geral as diferenças básicas se concentram na forma de apresentação de cada uma. 

A Multidisciplinaridade nada mais é que a justaposição de várias disciplinas sem implicar equipe e coordenação entre essas; a Pluridisciplinaridade também caminha na mesma perspectiva apresentando-se como agrupamento de disciplinas que não se relacionam necessariamente entre si. 


Multidisciplinar/ Pluridisciplinar 
- 1 tema - cada professor trabalha dentro de suas instâncias, não se relacionam 
- A justaposição de várias disciplinas sem implicar e equipe e coordenação 
- Organização curricular é multidisciplinar 
- apresenta-se como agrupamento de disciplinas que não se relacionam necessariamente entre si 

Pesquisa multidisciplinar 
- "cada uma das disciplinas envolvidas usa seus próprios conceitos e métodos. Apenas o objeto principal da pesquisa é o mesmo. O background filosófico dos pesquisadores e seus pontos de vista da humanidade, da sociedade podem ser completamente diferentes. Assim, os resultados obtidos podem ser interpretados apenas no nível de cada disciplina em separado. A comparação complexa, o ponto de vista sintético são praticamente impossíveis, ou poderiam ser apenas superficiais. (Przeclawski 1993, p. 13) in Turismo e Pesquisa Científica, 1996, p. 21 - Miriam Rejowski) 



A Interdisciplinaridade caminha numa perspectiva de integração entre as disciplinas, de forma que se mantenha as características particulares de cada disciplina, e se integrem conceitualmente e metodologicamente. Assim nos mostra um dos primeiros teóricos brasileiros a trabalhar com o pensamento interdisciplinar: 

"Podemos dizer que nos reconhecemos diante de um empreendimento interdisciplinar todas as vezes em que ele conseguir incorporar os resultados de várias especialidades, que tomar de empréstimo a outras disciplinas certos instrumentos e técnicas metodológicas, fazendo uso dos esquemas conceituais e das análises que se encontram nos diversos ramos do saber, a fim de fazê-los integrarem e convergirem, depois de terem sido comparados e julgados. Donde podemos dizer que o papel específico da atividade interdisciplinar consiste, primordialmente, em lançar uma ponte para religar as fronteiras que haviam sido estabelecidas anteriormente entre as disciplinas com o objetivo preciso de assegurar a cada uma seu caráter propriamente positivo, segundo modos particulares e com resultados específicos". 

JAPIASSU, Hiltom. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro. Ed. Imago, 1976. 

Interdisciplinar 
- integração entre as disciplinas de forma que se mantenha as características particulares de cada disciplina e se integrem conceitualmente e metodologicamente
- forma de trabalhar: pode ser interdisciplinar: conteúdos normais, mas com o enfoque pertinente a um projeto.
Exemplo: todo professor direciona sua disciplina para um projeto com um guia turístico
Português - vê redação dos textos
Inglês vê a versão para o inglês
História vê dados históricos e culturais

Pesquisa Interdisciplinar 
- [...] alguém examina um determinado problema simultaneamente de diferentes lados (prismas) para considerar aspectos diferentes ao mesmo tempo [...] De forma ideal, o líder ou diretor (coordenador) do projeto ou programa de pesquisa interdisciplinar deveria formular o problema da pesquisa e as bases teóricas para o mesmo. Então, ele [...] poderia organizar uma equipe composta de representantes de disciplinas científicas diferentes para empreender a pesquisa. Para conduzir essa pesquisa seria necessário aos vários pesquisadores usar amostra igual ou similar e conduzir a investigação na mesma localidade ou em localidades selecionadas de acordo com o mesmo critério. Apenas esse tipo de design e procedimento de pesquisa capacitaria uma compreensão holística, sintética do problema [...] 
(Przeclawski 1993, p. 13) in Turismo e Pesquisa Científica, 1996, p. 21-22 - Miriam Rejowski) 


"...queremos dizer que o pensar interdisciplinar parte do princípio de que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas. Assim, por exemplo, aceita o conhecimento do senso comum como válido, pois é através do cotidiano que damos sentido às nossas vidas. Ampliando através do diálogo com o conhecimento científico, tende a uma dimensão utópica e libertadora, pois permite enriquecer nossa relação com o outro e com o mundo".
FAZENDA, I.C.A. (Org.).Práticas Interdisciplinares nas escolas. 5ª ed., São Paulo, Ed. Cortez, 1997. 

Transdisciplinar 
- fluxo de informação que transita entre os vários ramos do conhecimento. Faz emergir da confrontação das disciplinas novos dados que articulam entre si dando uma nova visão da natureza e da realidade. É multidimensional - não envolve somente colaboração entre disciplinas, mas o fluxo de informação entre disciplinariedade de forma aberta.
-

Pesquisa Transdisciplinar 
"Já a transdiciplinaridade envolveria um grupo de especialistas do mais alto nível, trabalhando em conjunto com elevado espírito de equipe interdisciplinar, sem impor suas próprias idéias. Seria o estado ideal para o desenvolvimento de estudos e pesquisas em uma área interdisciplinar como o turismo. in Turismo e Pesquisa Científica, 1996, p. 22 - Miriam Rejowski)

Errando e acertando


“E não me esquecer, ao começar o trabalho de me preparar para errar.

Não esquecer que o erro muitas vezes se havia tornado o meu caminho.

Todas às vezes em que não dava certo o que eu pensava ou sentia – é que se fazia enfim uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem, já teria entrado por ela. Mas eu sempre tivera medo do delírio e erro.

Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade, pois quando erro é que saio do que entendo.

Se a ‘verdade’ fosse aquilo que posso entender, terminaria sendo apenas uma verdade pequena do meu caminho.”
Clarice Lispector



A avaliação deve ser compreendida de forma multifacetada, em que aluno e professor são avaliados, tendo como pressuposto o processo de ensino e aprendizagem. 

Para o desenvolvimento de ações condizentes com os pressupostos que defendemos, precisamos de um formador reflexivo que, no dizer de Alarcão (1996, p.8) é aquele que “analisa, numa postura prospectiva, interativa e retrospectiva, as implicações da sua atuação não só ao nível técnico e prático, mas também crítico e emancipatório, para ser o agente do desenvolvimento automizante do professor”. 

E, ainda, “é o profissional que procura a resposta para os problemas que se lhe colocam na encruzilhada dos fatores que tornam compreensível o próprio problema”.

O Diagnóstico inicial
O levantamento de conhecimentos prévios ou diagnóstico da turma, apesar de ser utilizado por muitos professores não tem um caráter de continuidade,  é realizado sem a necessária retomada. Levanta-se o que cada um sabe/conhece sobre o assunto e a partir desse levantamento não é feito nenhuma intervenção e/ou mudança no ensino. Segundo Zabala (1998, p. 199), as “primeiras fases do processo consiste em conhecer o que cada um dos alunos sabe, sabe fazer e é, e o que pode chegar a saber, saber fazer ou ser, e como aprendê-lo.” 

Esse diagnóstico inicial deve permitir ao professor estabelecer como serão trabalhados os conteúdos – a metodologia, além de possibilitar que pontos de confluências ou divergências há entre o que sabem os estudantes e os conteúdos da disciplina.

INGREDIENTES DO SABER



Madalena Freire

_ O que é intervir? – O que é encaminhar? – O que é devolver? Toda ação educativa tem o seu papel principal na intervenção, no encaminhamento e na devolução: pois esses são constitutivos do ato de aprender e ensinar. O que varia, é como cada concepção de educação concebe o que é ensinar, o que é aprender, o que é conhecer e, portanto, qual o exercício da intervenção, do encaminhamento e da devolução. Para uma concepção que busca uma relação democrática, o ato de intervir fundamenta, prepara, aquece, instiga, provoca, impulsiona o processo de aprendizagem e a construção do conhecimento. Através do planejamento de suas intervenções, suas perguntas ao grupo, o educador lança questionamentos que instiga a todos o pensar, o refletir, duvidar sobre o que sabem: para assim, no mal-estar provocado (do choque entre o velho e o novo), possam iniciar a construção do que ainda não conhecem. Tanto educador como educando fazem, exercitam cada um em sua função, intervenções, encaminhamentos e devoluções. Para construir a aula, juntamente com o educador, o educando necessita exercitar suas intervenções, propor encaminhamentos e fazer devoluções tanto para seus pares quanto para o educador. Na construção de suas intervenções, o educador necessita ter claro seu foco, dentro do conteúdo que vai priorizar no seu ensinar. A delimitação do conteúdo possibilita objetivar, também, o foco das intervenções. São as intervenções que  sedimentam o aprendizado de perguntar, questionar, que provoca o aluno a pensar- alicerce da aprendizagem significativa e construção do novo.Portanto, primeiro movimento do ensinar, na construção da aula, está centrado no planejamento das hipóteses de intervenções por parte do educador. É neste exercício que o educador vai estruturando seu aprendizado de aprender a perguntar. São as intervenções que vão alicerçando o “desembrulhar” do objeto em estudo, do conteúdo. Elas vão possibilitando que cada um socialize suas dúvidas, seus saberes, e desse modo preferem constatar, tanto o que já sabem como principalmente o que não conhecem. Foco do desafio do educador no seu ensinar, encontra-se, justamente, nesta segunda constatação. Para isso deve construir seus encaminhamentos, que constitui o segundo movimento na construção da aula. Os encaminhamentos são as propostas de atividades dentro da rotina da aula, as tarefas, os passos  a seguir em determinada atividade, a mudança da pauta exigiu um novo encaminhamento. É através de seus encaminhamentos que o educador direciona, organiza, delimita o caminho do pensar, sobre o conteúdo de estudo. Os encaminhamentos oferecem espaço à interação do sujeito com o objetivo do conhecimento. Objeto agora “desembrulhado”, onde o desafio é estudá-lo, na intimidade individual e/ou coletiva das atividades, para transformá-lo em conteúdo funcional na prática de cada um. São as intervenções e os encaminhamentos que vão construindo os movimentos de devolução. A devolução apazígua o mal estar, o confronto com o não sei, porque sistematiza organizadamente as informações os que o grupo necessita, oferece esclarecimentos teórico para a compreensão do que vinha sendo trabalhado desde as primeiras intervenções. Pois, quando o educador começa a fazer suas intervenções ele deve ter claro onde quer chegar em sua devolução. De certa forma, portanto, a devolução é o clímax, o coroamento do que o educador trabalha para atingir no seu ensinar. Ele ensina para fazer devoluções e ao mesmo tempo porque luta por isso, tem que construí-lo mediado por suas intervenções e encaminhamentos. Dessa maneira cada ingredientes desses, depende um do outro e são construídos na dialogicidade do processo. Pois, logo após a a conquista de determinado conteúdo apreendido, o educador já vislumbra nossas intervenções que, outra vez, deflagrarão novas inquietações na busca do que constatam que ainda faltam conhecer. E a espiral não tem fim...
Vale salientar que esses três ingredientes podem ser exercitados em diferentes linguagens: verbal, plástica, gestual, musical. Em todas essas linguagens o pensar sobre, pode ser exercitado. Ele não se dá somente na linguagem verbal. Contudo a linguagem verbal tem seu papel fundamental na socialização do pensamento, apoiando as linguagens não verbais. Temos, também, a nível da intervenção e do encaminhamento a possibilidade de utilizarmos materiais diversificados. Podemos criar a nível espacial, onde pela arrumação do espaço, questionamos determinada concepção de educação, sua postura pedagógica. Provocamos o pensar sobre, a partir da leitura de uma intervenção espacial. A socialização do lido é que se apoiará na linguagem verbal. Também podemos construir encaminhamentos que trabalham conjuntamente materiais e espaço. Quando propomos uma tarefa onde o desafio é desenha com lápis, de olhos fechados, a imagem vista em folhas de tamanhos variados, trabalhamos estes dois focos ao mesmo tempo. Ou ainda: a reflexão sobre o tema em estudo poderá ser trabalhada em material plástico ou tridimensional, mas numa ou em outra o espaço trabalhado deverá ter proporções minúsculas, etc.
Devoluções estéticas (obras de arte) enriquecem e possibilitam ampliação de pensamento, pois estes três ingredientes são exercitados em compartimentos estanques. O sujeito é uma totalidade, no exercício de comunicação utilizando-se de várias linguagens, onde estes ingredientes no seu ensinar re-intercruzam no movimento dialógico de construção do processo e conquista do produto. Não há ação educativa que prescinda deles, pelo simples fato de que toda ação educativa é diretiva. Direciona-se para a conquista de um determinado produto de aprendizagem. Pois todo educador ensina e enquanto ensina aprende a fazer suas intervenções, encaminhamentos e devoluções.

*In Avaliação e Planejamento: A prática educativa em questão. Instrumentos Metodológicos II, 1997,p.9. 

ATPC: O Vídeo na Sala de Aula


a) Vocês utilizam filmes em suas aulas? Com que frequência?
b) Vocês costumam exibi-los integralmente ou em trechos?
c) De que forma o conteúdo de um filme é trabalhado em sala de aula?



Dinâmica
Assunto:  “Mau/bom  uso” da tecnologia
1.    Preparo
a.    Leia o texto de Moran (abaixo)
O texto foi extraído do original escrito por Juan Manoel Moran em 1995. 

Você se lembra desse ano? Era uma época em que a Educação ainda não se utilizava muito da informática e o vídeo era a tecnologia da moda.

No trecho em questão, o autor relaciona formas não muito indicadas para o uso do vídeo na educação. Com os contra-exemplos, tece um pano de fundo para indicar técnicas capazes de propiciar essa utilização.

Será que os estilos identificados podem ser os mesmos para o uso das outras tecnologias? 


b.    A proposta é que cada um prepare uma dramatização que represente o mal uso da tecnologia em sala de aula.
Portanto, cada um de vocês deverá indicar “em comentários” o tema que irá dramatizar no próximo ATPC sobre o mau uso da tecnologia. 
Ao escolher um tema que já estiver apontado, por um colega/professor, “em comentários”, deverá apresentar em dupla/ou grupo.
Usos inadequados em aula
-              Vídeo-tapa buraco
-              Vídeo-enrolação
-              Vídeo-deslumbramento
-              Vídeo-perfeição
-              Só vídeo

2.    Apresentação
-         O prof irá se apresentar sem mencionar qual tipo de uso está representando.
3.    Clínica
-          A cada apresentação os colegas, participantes do ATPC,  deverão identificar o uso inadequado e apontar possíveis usos adequados da tecnologia.

4. Tarefa de casa
Esta tarefa deverá ser socializada "em cometários" até o dia XXX:
Pense numa classe com a qual você esteja trabalhando atualmente e crie uma atividade em que o vídeo seja útil.  A ideia é que seja  bem simples, de curta duração, que lhe possibilite  avaliar o aprendizado. 
Leve em consideração as necessidades de aprendizagem da classe e de cada um. 

5. Desafio
Nosso desafio para você é o de aplicar essa atividade e trazer os resultados no próximo encontro. É importante que haja acompanhamento e registro desse processo para que a avaliação final estabeleça uma ligação efetiva entre o conteúdo proposto pela oficina e a realidade vivenciada na escola.

No próximo encontro discutiremos suas impressões com o grupo.


.•*¨*• bjks coloridas
…. .•*•Katia C. Albino



Texto para apoio: O Vídeo na Sala de Aula


José Manuel Moran
Finalmente o vídeo está chegando à sala de aula. E dele se esperam, como em tecnologias anteriores, soluções imediatas para os problemas crônicos do ensino-aprendizagem. O vídeo ajuda um bom professor, atrai os alunos, mas não modifica substancialmente a relação pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional.
O vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer e entretenimento que passa, imperceptivelmente, para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico. Mas, ao mesmo tempo, saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula.
Vídeo significa, também, uma forma de contar multilinguística, de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais,  mais próxima da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito. [...]

Propostas de uso do vídeo
Proponho, a seguir, um roteiro simplificado e esquemático com algumas formas de trabalhar com o vídeo na sala de aula. Como roteiro, não há uma ordem rigorosa e pressupõe total liberdade de adaptação destas propostas à realidade de cada professor e dos seus alunos.

Usos inadequados em aula
-         Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa – na cabeça do aluno – a não ter aula.
-         Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.
-         Vídeo-deslumbramento: o professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
-         Vídeo-perfeição: existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los.
-         Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.

Propostas de utilização
- Vídeo como sensibilização
É, do meu ponto de vista, o uso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.
- Vídeo como ilustração
O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Júlio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos como, por exemplo, a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através do vídeo.
- Vídeo como simulação
É uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar o crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore – da semente até a maturidade – em poucos segundos
- Vídeo como conteúdo de ensino
Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.
- Vídeo como produção
       Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os seus livros e apostilas para preparar as suas aulas. O professor estará atento para gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.
       Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentando uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos significados. O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo, assim como ele interfere num texto escrito, modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais próximos do aluno.
       Como expressão, como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e dos jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna e lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários em que muitas crianças possam assisti-los.
- Vídeo como avaliação
Dos alunos, do professor, do processo.
- Vídeo-espelho
Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.
O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.
- Vídeo como integração/suporte de outras mídias
       Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas importantes da televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.
       Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet. [...]

In: MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação. São Paulo, ECA - Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.


PARA SABER MAIS
Consulte APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO