a)
Vocês utilizam filmes em suas aulas? Com que frequência?
b) Vocês costumam exibi-los integralmente ou em trechos?
c) De que forma o conteúdo de um filme é trabalhado em sala de aula?
Dinâmica
b) Vocês costumam exibi-los integralmente ou em trechos?
c) De que forma o conteúdo de um filme é trabalhado em sala de aula?
Dinâmica
Assunto: “Mau/bom uso” da tecnologia
1.
Preparo
a.
Leia o texto de Moran (abaixo)
O texto foi extraído do original escrito por Juan Manoel Moran em 1995.
Você se lembra desse ano? Era uma época em que a Educação ainda não se utilizava muito da informática e o vídeo era a tecnologia da moda.
No trecho em questão, o autor relaciona formas não muito indicadas para o uso do vídeo na educação. Com os contra-exemplos, tece um pano de fundo para indicar técnicas capazes de propiciar essa utilização.
Será que os estilos identificados podem ser os mesmos para o uso das outras tecnologias?
b.
A proposta é que cada um prepare uma dramatização que
represente o mal uso da tecnologia em sala de aula.
Portanto, cada um de vocês
deverá indicar “em comentários” o tema que irá dramatizar no próximo ATPC sobre
o mau uso da tecnologia.
Ao escolher um tema que já estiver apontado, por um colega/professor, “em comentários”, deverá apresentar em dupla/ou grupo.
Usos
inadequados em aula
-
Vídeo-tapa
buraco
-
Vídeo-enrolação
-
Vídeo-deslumbramento
-
Vídeo-perfeição
-
Só vídeo
2.
Apresentação
- O prof irá se apresentar sem mencionar qual tipo de uso
está representando.
3.
Clínica
-
A cada apresentação os colegas, participantes do ATPC, deverão
identificar o uso inadequado e apontar possíveis usos adequados da tecnologia.
4. Tarefa de casa
Esta tarefa deverá ser socializada "em cometários" até o dia XXX:
Esta tarefa deverá ser socializada "em cometários" até o dia XXX:
Pense
numa classe com a qual você esteja trabalhando atualmente e crie uma atividade
em que o vídeo seja útil. A ideia é que seja bem simples, de curta
duração, que lhe possibilite avaliar o aprendizado.
Leve em consideração as necessidades de aprendizagem da classe e de cada um.
5. Desafio
Nosso desafio para você é o de aplicar essa atividade e trazer os resultados no próximo encontro. É importante que haja acompanhamento e registro desse processo para que a avaliação final estabeleça uma ligação efetiva entre o conteúdo proposto pela oficina e a realidade vivenciada na escola.
No próximo encontro discutiremos suas impressões com o grupo.
Leve em consideração as necessidades de aprendizagem da classe e de cada um.
5. Desafio
Nosso desafio para você é o de aplicar essa atividade e trazer os resultados no próximo encontro. É importante que haja acompanhamento e registro desse processo para que a avaliação final estabeleça uma ligação efetiva entre o conteúdo proposto pela oficina e a realidade vivenciada na escola.
No próximo encontro discutiremos suas impressões com o grupo.
.•*¨*•► bjks coloridas
…. .•*•Katia C. Albino
…. .•*•Katia C. Albino
Texto para apoio: O Vídeo na Sala de Aula
José Manuel Moran
Finalmente o vídeo está chegando
à sala de aula. E dele se esperam, como em tecnologias anteriores, soluções
imediatas para os problemas crônicos do ensino-aprendizagem. O vídeo ajuda um
bom professor, atrai os alunos, mas não modifica substancialmente a relação
pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de
aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas
questões no processo educacional.
O vídeo está umbilicalmente
ligado à televisão e a um contexto de lazer e entretenimento que passa,
imperceptivelmente, para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa
descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em
relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva para atrair
o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico. Mas, ao mesmo tempo,
saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre o
vídeo e as outras dinâmicas da aula.
Vídeo significa, também, uma
forma de contar multilinguística, de superposição de códigos e significações,
predominantemente audiovisuais, mais
próxima da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da
linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito. [...]
Propostas de uso do vídeo
Proponho, a seguir, um roteiro
simplificado e esquemático com algumas formas de trabalhar com o vídeo na sala
de aula. Como roteiro, não há uma ordem rigorosa e pressupõe total liberdade de
adaptação destas propostas à realidade de cada professor e dos seus alunos.
Usos inadequados em aula
-
Vídeo-tapa buraco:
colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor.
Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com
freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa – na cabeça do aluno – a não
ter aula.
-
Vídeo-enrolação:
exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é
usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do
seu mau uso.
-
Vídeo-deslumbramento:
o professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa
vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso
exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
-
Vídeo-perfeição:
existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem
defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos
problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e
questioná-los.
-
Só vídeo:
não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo
com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.
Propostas de utilização
- Vídeo como sensibilização
É, do meu ponto de vista, o uso
mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um
novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso
facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e
da matéria.
- Vídeo como ilustração
O vídeo muitas vezes ajuda a
mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por
exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Júlio César
ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo
histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos
como, por exemplo, a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através
do vídeo.
- Vídeo como simulação
É uma ilustração mais
sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas
em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar o
crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore – da semente até a
maturidade – em poucos segundos
- Vídeo como conteúdo de
ensino
Vídeo que mostra determinado
assunto, de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um
tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando
mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.
- Vídeo como produção
•
Como documentação,
registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de
entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e
dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante
para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os seus
livros e apostilas para preparar as suas aulas. O professor estará atento para
gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do
empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.
•
Como intervenção:
interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual,
acrescentando uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta
ou introduzindo novas cenas com novos significados. O professor precisa perder
o medo, o respeito ao vídeo, assim como ele interfere num texto escrito,
modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais
próximos do aluno.
•
Como expressão, como nova
forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e
dos jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o
máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em
vídeo tem uma dimensão moderna e lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo,
novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que
permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é
uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os
adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada
matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas
informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da
escola e em horários em que muitas crianças possam assisti-los.
- Vídeo como avaliação
Dos alunos, do professor, do
processo.
- Vídeo-espelho
Vejo-me na tela para poder
compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes.
Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o
comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os
mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.
O vídeo-espelho é de grande
utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas
qualidades e defeitos.
- Vídeo como integração/suporte
de outras mídias
• Vídeo
como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas importantes da
televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem,
documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na
linguagem audiovisual.
•
Vídeo interagindo com outras
mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet. [...]
PARA SABER MAIS
Consulte APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO
excelente! foi de suma importância as informações, vão me ajudar muito no proxìmo ATPC, interessante anàlise sobre tecnologia em sala de aula!!
ResponderExcluirMT BOM PARABÉNS!!!!
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